Fora do grupo governista liderado pelo PT, o PP vive um processo de encolhimento no estado desde 2022, ano que rompeu com a base. Antes um dos protagonistas, a sigla virou coadjuvante no cenário político baiano.
O PP chegou a ser o segundo partido com mais prefeituras na Bahia, atrás somente do PSD. A decisão do então vice-governador João Leão de interromper a aliança de décadas com os petistas, após não ter seus desejos atendidos, levou a uma debandada da maioria dos prefeitos, que decidiram não apoiar a candidatura de ACM Neto (União Brasil) ao governo da Bahia.
Desde então, o PP tem perdido prefeitos para partidos como MDB, PSD e Avante, partidos da base do governador Jerônimo Rodrigues(PT). Para ‘segurar’ o prejuízo de não ter caminhado com os petistas, a bancada do PP na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) voltou para a base governista.
Apesar da adesão na Alba, o PP continua longe da estrutura de poder, sem indicações de cargos no primeiro e segundo escalão do governo. Na avaliação de alguns deputados do PP, a saída do grupo político do PT foi um erro ‘crasso’ da legenda e resultou no apagamento do partido e perda de relevância.