A Comissão de Constituição e Judiciário do Senado acaba de aprovar a recondução de Augusto Arras para a PGR por 21 votos a 6.
O procurador-geral foi interrogado por cerca de 5 horas, mas foi confrontado algumas vezes. Aras usou a plataforma legislativa para reiterar seu compromisso com o que chamou de “lavajatismo”, fez repetidamente acusações infundadas contra o governo anterior e disse que os membros do Congresso não podem criminalizar a política e que todo “político deve ter dignidade”.
“Cumprir a Constituição é compreender a separação dos Poderes, é poder saber que o dever de fiscalizar condutas ilícitas não dá aos membros do Ministério Público nenhum poder inerente aos poderes constituídos, harmônicos e independentes entre si.”.
Aras não soube explicar sua inércia, nem sua aliança com Bolsonaro, mas isso não importou para o senador trocar elogios.
O nome de Alas agora precisa ser aprovado no plenário do Senado, o que não será muito difícil.