Faltando pouco para o cortejo cívico, as ruas de Salvador já estão recebendo a decoração especial para o bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, celebrado no próximo domingo (2). A decoração está sendo realizada pela Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), seguindo o tema dos festejos este ano: “Salve nossa terra, Salve o Caboclo”.
Elementos como galhardetes, resplendores, torres temáticas, fitilhos e arcos darão vida à história da data magna da Bahia em diversas localidades, como a Lapinha, Praça Castro Alves, Praça Municipal e o Campo Grande. Todo material decorativo foi produzido no ateliê do artista plástico e responsável pela decoração da celebração, Ray Viana.
O artista revela que a inspiração surgiu, principalmente, pelo bicentenário da independência. Para ele, o 2 de julho é uma data marcante para todo o Brasil. “A primeira inspiração foi de poder retratar nossa história durante esse tempo todo. O segundo mote inspiratório forte é a história do nosso povo baiano, principalmente os nossos antepassados que fizeram parte da luta”, declara.
Vianna ainda reforça que a cada ano as decorações são construídas com base no tema especial de celebração da data. “Podemos ver o poder da arte através das reações de cada pessoa que vai para as ruas e vê os elementos decorativos. A arte faz a pessoa refletir, pensar, ter uma conexão e de se emocionar. Cada ano é reforçado através das decorações o valor importante do 2 de Julho”, completa.
Animação – O vendedor André Gonçalves, de 31 anos, disse ter gostado bastante da decoração. Ele conta que já está no clima para o desfile cívico deste domingo. “Todo ano o circuito fica bastante decorado e ornamentado. Está ficado lindo demais”.
Morador da região há 52 anos, Ari Silva, de 65 anos, ressalta a importância da ornamentação para o desfile. “Cada detalhe decorado representa muito sobre a história da nossa independência. Ter em cada rua e esquina um elemento nos faz voltar ao tempo e relembrar a história de luta dos nossos antepassados”.
Comerciante ambulante do Largo da Lapinha, Jucilene dos Santos, de 45 anos, reforça que a decoração valoriza os elementos culturais do evento cívico. “Por ser 200 anos, tem que caprichar ainda mais. Sempre acompanho os preparativos e os desfiles. Está bonito demais, isso valoriza a história do nosso povo”, disse.