A candidata a deputada estadual Edylene Ferreira (Republicanos) destacou que as mulheres estão cada vez mais lutando para ocupar os espaços de poder, ao comentar sobre informação divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que o número de candidatas nas eleições este ano é o maior em duas décadas.
Segundo dados do TSE, pelo menos desde 2002, as eleições gerais não registram uma participação feminina tão expressiva, seja em números absolutos, com 9.239 candidatas, ou em proporção do total, com 33,81% das candidaturas aptas sendo de mulheres.
Edylene, que defende a força da mulher na política e a ampliação da participação feminina nos espaços de poder, afirma que tal realidade é fruto do esforço para o empoderamento das mulheres no cenário político. A vereadora de Serrinha é presidente licenciada da União dos Vereadores da Bahia e do Fórum Nacional da Mulher Parlamentar.
“As mulheres estão lutando para ocupar os espaços de poder. Eu falo, desde muito tempo, sobre a força intelectual e de trabalho que nós temos. Ver um dado como esse divulgado pelo TSE é também falar sobre democracia e representatividade, uma vez que a maioria do eleitorado são mulheres”, afirma Edylene.
Até então, no quesito participação feminina na política, o Brasil ocupa a posição 140 no ranking dos 192 países analisados pela pesquisa União Interparlamentar. Este resultado deixa o país atrás de todas as nações da América Latina, exceto do Paraguai e do Haiti. Atualmente, as mulheres representam 15% dos integrantes da Câmara dos Deputados; 12% no Senado Federal; e, a nível municipal, cerca de 900 cidades nem sequer tiveram uma vereadora eleita nas eleições de 2020.
“Essas eleições vieram para ser o início de uma grande mudança, e eu tenho certeza que a partir de então vamos ver muito mais mulheres trazendo toda a sua inteligência, sensibilidade e empatia para os espaços de Poder. E assim vamos fazer uma grande revolução em todo o Brasil”, frisa Edylene.