Será realizada, a partir desta quinta-feira (21), às 9h, no Centro de Convenções de Salvador, na Boca do Rio, a XXIII Semana Brasileira do Aparelho Digestivo que ocorrerá de 21 a 24 de novembro no Centro de Convenções de Salvador.
O evento, que reunirá especialistas do mundo inteiro, tratará de temas como o tratamento e a prevenção de doenças gastrointestinais. Além de palestras e debates, o congresso terá uma inovação. Trata-se de uma experiência imersiva no universo da gastroenterologia, com o objetivo de promover a conscientização sobre a saúde digestiva e as doenças mais comuns do sistema digestivo.
Os participantes terão a oportunidade de explorar e conhecer mais sobre as doenças gastrointestinais, especialmente relacionada à prevenção, e os cuidados necessários para cada uma delas, tudo isto através de uma estrutura inflável gigante dedicada a demonstrações práticas, onde poderão vivenciar de maneira envolvente e educativa os aspectos da saúde digestiva. Haverá também momentos para esclarecimentos de dúvidas, permitindo uma troca direta de informações com público, transformando a experiência em uma verdadeira aula sobre saúde gastrointestinal.
Estatísticas
Dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) apontam que mais de 30 mil pessoas morreram por doenças gastrointestinais na Bahia entre os anos de 2019 e 2024. Este ano, até outubro foram registrados mais de 4,8 mil óbitos.
As patologias que mais matam, conforme os dados da Sesab, são as doenças do fígado, intestino, esôfago, duodeno, pancreatite, transtornos de vesícula e pâncreas, dentre outras.
De acordo com Lourianne Cavalcante, presidente da Sociedade Brasileira de Gastro, a melhor forma de evitar as doenças e, consequentemente, a letalidade delas é a prevenção. “Cada vez mais, temos pacientes com problemas no aparelho digestivo, necessitando de tratamento, devido à gravidade. A obesidade também é uma preocupação, pois ela pode trazer doenças graves, a exemplo de alterações no fígado que podem evoluir para o câncer. Essa é uma das principais causas de doença crônica no figado”, explica.